terça-feira, 24 de novembro de 2009

Time for Music!!



Tenho andado sumido, não escrevo a dias e dias.
O fator principal para esse sumisso seja talvez a minha incômoda insônia.
Mas dae vocês podem pensar: "Quem não dorme tem mais tempo para escrever".
Na primeira noite essa teoria funciona bem, mas nas seguintes é impossível organizar os pensamentos de forma descente. Combinando a falta de sono com os calmantes, a coisa fica ainda pior. Apesar de gostar do que sinto When I take my meds.
Porém não estou aqui para citar os motivos, ou escrever um tratado psicológico sobre causas e sintomas do meu caos mental. Estou aqui para deixar uma música que tem flutuado na minha mente nos últimos dias. Esse duo australiano de electro rock conquistou minha admiração já na primeira escutada. Vale a pena, podem conferir.
Acho que é isso, desculpem a pobreza do post!
Beijos abraços e um ótimo restinho de semana para todos!

Por: Yuri Pospichil

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ode à amizade pagã!



Não entendo ainda como ela consegue.
Como pode saber? Como pode compreender a dor?
Como consegue curar ou acalmar uma aflição que não é a sua?

Um sorriso, um sorriso e mais nada!
Um olhar, apenas um olhar e lindo se mostra o mar,
Misterioso, profundo, verde como jóia submarina.

Que mais posso dizer-te além de que me fazes bem?
Que me aqueces e me apontas o norte?
Te presenteio linhas, te dedico odes.
Tudo isso para juntos nos regalarmos amor.


Por: 
Rimini Raskin






quinta-feira, 12 de novembro de 2009

!Yuri



Calor!
Se tivesse que escolher uma palavra para definir o que sinto, seria: Calor!


Mas não é sobre definições que quero falar.
Bom, de certa forma é sim. Mas não quero definir o mundo, nem os sentimentos nem nada desse tipo. Quero definir a mim mesmo, ou pelo menos tentar. Vai ser assim então, Yuri por ele mesmo. Primeiro fato importante, Yuri tem noção de que não é a pessoa mais fácil do mundo, sabe que está sempre se esquivando ou criando obstáculos entre ele e as pessoas de bom sentimento. Não descreveria como medo de ser amado, nem como sadismo. Tem pessoas que acham o jeito dele, de certa forma sádico, ele permite uma aproximação mas escorrega quando bem entende. Yuri não é um cara ruim, ele só é estranho. Sempre gostou de criar a dúvida, de viver do jeito que gosta, mesmo que esse jeito mude semana que vem. No final o importante sempre vai ser viver à própria maneira. Yuri não gosta do tédio, nem gosta de amigos que não se permitem rir alto ou beber nos fins de semana. Yuri odeia quem não fala palavrão. Quando se sente triste, ele simplesmente se afasta para não contaminar quem ama, isso sim seria sadismo. Não gosta que o vejam triste, nem gosta de pessoas amargas. Yuri gosta de vida. Ele faz um número incontável de merdas, a maior delas com certeza é ser sincero, mas ele não muda, nem adianta pedir. Yuri é o tipo de pessoa que fica entre o cara de óculos da biblioteca e o mendigo da calçada. Ou seja, entre esses dois extremos ele pode ser e é quem ele quiser. Ele é romântico, safadamente romântico, algo entre Gondry e Tinto Brass. Yuri não tem vergonha de ser quem é, apesar de reservar seus segredos apenas para quem merece. Gosta de cinema, gosta de música, gosta de literatura, gosta da beleza seja ela qual for. Não é um grande escritor, não se prende à regras, não tenta impressionar, não tem pretensões, nem na literatura nem em nada. Gosta de personagens, gosta de se enxergar como um personagem. Explora a própria dor por detestar quem explora a dor alheia. Porém Yuri como qualquer ser humano também causa dor, carrega nas mãos mais sangue do que gostaria, apesar de não sentir vergonha disso também. As vezes quer ser Tyler Durden, mas lhe falta coragem, outras vezes quer ser Dalai Lama, mas tem muita sujeira na mente para isso. Acho que Yuri seria um perfeito Martin Romaña. Corajoso demais para uma pessoa comum e covarde demais para os revolucionários peruanos. Yuri é apenas o cara que está do teu lado, ele não finge, só não sente necessidade de ser o mesmo para todo mundo. É o cara que levaria um tiro por quem ama, é Amir buscando redenção, é Benjamin C. com o diabo na cabeça, é uma verdade lascerante vinda da ponta da pena de Nieztsche, é a mentira necessária, o remador preguiçoso, é Theo, é Isabelle, é Guevara ofegante na floresta, é nada, é nada, é nada, é tudo e não é nada, é mais do que precisa e menos do que gostaria, é escada de degrau único, porta que leva para o mesmo lugar, é presente eterno, ele é, ele é, ele está e ele é...

Caos!

Se tivesse que escolher uma palavra para definir o que sinto, seria: Caos!


Por: Yuri Pospichil

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Simples

Não foi a forma como olhavas a taça.

Não foi.

Nem o sorrisinho malicioso nos lábios bêbados.

Não, definitivamente não foi.

Muito menos o modo provocante de mexer no cabelo.

Não foi nada disso.

É o modo como unes em ti tudo isso.

É essa toda a tua beleza.

Só tua.


Por: Rimini Raskin