sexta-feira, 14 de maio de 2010

Canção para uma velhice indesejada



Tudo que toco, ao eterno leva um pouco de mim.
Bocas que beijo e mãos que aperto,
Eternas se fazem em momentos febris.

Há um "para sempre" escondido em cada segundo.
Um final anunciado em cada passada
E um "amor da minha vida" por metro quadrado.

Por isso tudo que toco, ao eterno leva um pouco de mim.
Para que em um futuro onde bocas e mãos me faltarem,
Me sobre memória da grama que um dia foi verde,
Da risada que um dia foi farta
E dos amigos que foram um dia, a paixão da minha vida.


Por: Rimini Raskin

2 comentários:

  1. Como sempre indo até a convulsão do teu ser; da tua memória; para nos trazer palavras sérias; fortes e sinceras daquilo que se chama Yuri.

    Palmas! =)

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  2. "Indo à convulsão da alma"? o0

    Huheuaheuahe! Acho que são essas palavras mesmo... :)

    Muito... convulsionante... XD

    :*

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