Há no corpo esguio uma graça,
Uma pose, um magnetismo lindo.
No rosto, na pele branca levemente avermelhada,
um mistério de beleza suave.
Mas nas mãos não há nada.
Não há nada que se explique em rimas,
nada que se conheça em palavras.
Pois nessas extremidades longas e elegantes
residem os encantos discretos do teu ser.
Por toques suaves, tocas o mundo
com teu charme francês
e pele macia de alvura européia.
Alegres são os olhos aos quais tuas mãos tapam.
E feliz, o rosto à que elas pertencem.
Por: Rimini Raskin