Há no corpo esguio uma graça,
Uma pose, um magnetismo lindo.
No rosto, na pele branca levemente avermelhada,
um mistério de beleza suave.
Mas nas mãos não há nada.
Não há nada que se explique em rimas,
nada que se conheça em palavras.
Pois nessas extremidades longas e elegantes
residem os encantos discretos do teu ser.
Por toques suaves, tocas o mundo
com teu charme francês
e pele macia de alvura européia.
Alegres são os olhos aos quais tuas mãos tapam.
E feliz, o rosto à que elas pertencem.
Por: Rimini Raskin
"Alegres são os olhos aos quais tuas mãos tapam.
ResponderExcluirE feliz, o rosto à que elas pertencem.'
Isso sim se chama poesia.
Quando tu escreve eu nunca sei em que direção vais.
O recheio me deixa mais perdido.
O final me surpreende com um toque de mestre.
Amado... td bem... Parabéns pelo BLOG...
ResponderExcluirAbraços quando poder visite o meu... será super Bem Vindo, compartilhar contigo muitas histórias....
Rob...
Obrigado pelos elogios, mas eles devem ser dedicados a musa que inspirou essas linhas.
ResponderExcluirBem vindo Roberson, visitarei teu teu bloog sim.^^
e Espero tua visita mais vezes.
Só lembrei de uma frase ao ler essas belas linhas, que é uma forma de demonstrar que sentimentos como os que são inspirados pela formosa Vênus nem sempre podem ser representados:
ResponderExcluir"A palavra, em verdade, é um laminador dos sentimentos." Madame Bovary de Gustave Flaubert.