Plurivácuo ou O sermão da onda
não sou mar
definitivamente
não sou peixe
não sou céu
e não por acaso
não sou pássaro
não
não sou nada
e por querer ser tudo
e não ser nada
é que sou homem
- Raskin
*Pintura de René Magritte que cosmicamente coincidiu com meu singelo poema.
Muito bom. Definir o que é o homem e o que somos, em poucas linhas, com ironia não agressiva, mas também não passiva, é fazer surgir a sutileza poética nas linhas. Faz parecer ser simples, quando não é. Isso é mágico.
ResponderExcluirAcho que a pintura estava à espera de um poema a altura dela. Magnífico meu caro, me impressiona o seu estilo, realmente, sentia falta de poetas com coragem, new beat total.
ResponderExcluir