segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Sonar
No escuro quarto
câmara de eco
que ressoa
no
crânio
toda uma
vida
naquela noite em que
nenhum homem saiu
e nenhum gato e nenhum deus
gemeram
nos telhados
de subúrbios insones
finalmente
a boca que cuspia
fogo
calou a boca que
gritava sonhos
-Raskin
Um comentário:
Alluc
14 de outubro de 2014 às 10:27
Como sempre muito bom...
Ah que eles não calem os sonhos, dos que gritam aos que espreitam!
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Como sempre muito bom...
ResponderExcluirAh que eles não calem os sonhos, dos que gritam aos que espreitam!