Na garganta do poeta
uma sufocante aranha negra
que desliza devagar, mas nem tanto...
Um imenso exoesqueleto
aninhado na traqueia
tecendo uma teia [que de tão longa]
alcançaria o inferno...
Uma escada,
um fio fino e frio
trazendo à tona
os antigos demônios da criação
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