Quando lembro de quem costumava ser,
escondo o rosto no espelho.
Envergonho-me do que à muito tempo ousei provar.
E pergunto à mim mesmo quem acredito enganar
com essas novas aspirações à bom menino.
No fundo da cela alguém rí do que se tornou.
Olha em volta e vê o mundo novo que criei!
A nova vida cheira à plástico quente
como brinquedos recém saídos da caixa.
Matei o lado escuro e afoguei o diferente
para entregar-me à força.
À minha própria força!
Confesso os antigos pecados
com um misto de receio e pudor.
Sensações que multilaram o orgulho sádico de outrora.
Uma máscara que cala a confissão tranquila
Ou pelo menos que me tira a liberdade
de duvidar das próprias incertezas.
Há um novo som ensaiando inundar o peito;
Espero que não seja uma canção de adeus.
Pois até os vizinhos antigos usam novos nomes
e gritam mandamentos de suas janelas.
"...Anestesia é o contrário da paixão!
Normalidade é o carrasco do lirísmo!
Esforço é o assassino do instinto!
Mas só o amor é inimigo do amor!..."
Boa hora para lembrar de esquecer!
Por: Rimini Raskin
"...Anestesia é o contrário da paixão!
ResponderExcluirNormalidade é o carrasco do lirísmo!
Esforço é o assassino do instinto!
Mas só o amor é inimigo do amor!..."
Tirastes isso de algum lugar que n seja a tua mente?
Simplesmente resume as coisas.
Espetacular!
Totalmente tirado desse buraco escuro e sem fundo que é a minha mente!! haha
ResponderExcluirObrigado pelas palavras Rogers!! ^^