Mãe Gaia longas tranças verdes e mares de lágrimas,
o que há de ser de tua pureza?
Linda Juno,
será nossa ruína o ciúme?
Em vossos úteros cálidos
de sangue e de terra e de renovação
Em vossos seios provedores
do leite vivo da evolução
Vossos carinhos
Pacha Mama
estuprada pelo filho querido
carregando no ventre a dor
do prematuro fruto
de fúria apocalíptica
que em breve inundará o mundo
de sangue sujo & sêmen venenoso
Maria de Nazaré filha de Ana
Devaki mãe zelosa
Mahamaya fim precoce
Amina
Oxum,
Ixchel,
Atlacoya,
Isis,
Jaci
No dourado de seus cálices,
um brinde a iluminação
Por: Raskin
Não vou lhe dizer que tua escrita me surpreende, porque não mais...
ResponderExcluirTeu deslizar entre linhas continua sim me encantando tanto quanto aquele carinha de voz macia e olhar caloroso com quem tive mais que o prazer de falar loucuras entre cervejas.
Me encanta os traços, a maciez e a dureza palavras...
Não são vários Raskin... é o mesmo que está se unindo cada dia mais.