segunda-feira, 28 de junho de 2010

Quando as linhas insistem


Não suporto olhar no espelho
E só enxergar o reflexo do ridículo do amor.
Os ciúmes, os calafrios, o mal estar das palavras engasgadas.
Mas também (e principalmente), a vergonha das frases ditas.

Sinto o que sinto por não ter mais o que sentir.
Veja que grande tolo eu sou!
Pois não sofro por te amar em demasia,
E sim por querer tão pouco à os demais.

Quantos finais podem existir em um sorriso?
Isso realmente não sei.
Mas versos à uma musa morna
É poesia jogada fora!


Por: Yuri Pospichil

Um comentário:

  1. "Musa Morna" Me matas de rir; só não te mates em demasia. Como tu mesmo disses... Musa Morna é poesia jogada fora. O que nunca será inútil é cantarolar o que se sente tantas vezes forem precisas para se entender a letra da melodia que lhe traz a dor.

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