quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Para Quando Caem as Cortinas


Sempre que mentires, rogo-te que vista o veneno
com seda nobre e ouro vivo,

Que me olhes com doçura
enquanto seguras o punhal em tuas costas

E que de mel embeba tuas palavras de despedida.

Faça-me morrer com arte e pela arte,
Por que já pouco importa se de luxo é teu teatro,
Ou que teu ouro e tua seda se revelem cópias ordinárias
da beleza de outrora.


Desejo apenas que me faças crer!

E por fim, em paz,
Entre aplausos inflamados
desvanecer.


Por: 
Rimini Raskin

2 comentários:

  1. Isso definitivamente é ARTE. Visualizo não somente a cena com perfeição como também compartilho da dor e da esperança de não mais sentir.

    ResponderExcluir
  2. Essa é mais uma da série "Poemas que nasceram como comentários no blog do Rogers"...kkkkkk

    ResponderExcluir