Sempre que mentires, rogo-te que vista o veneno
com seda nobre e ouro vivo,
Que me olhes com doçura
enquanto seguras o punhal em tuas costas
E que de mel embeba tuas palavras de despedida.
Faça-me morrer com arte e pela arte,
Por que já pouco importa se de luxo é teu teatro,
Ou que teu ouro e tua seda se revelem cópias ordinárias
da beleza de outrora.
Desejo apenas que me faças crer!
E por fim, em paz,
Entre aplausos inflamados
desvanecer.
Por:
Rimini Raskin
Isso definitivamente é ARTE. Visualizo não somente a cena com perfeição como também compartilho da dor e da esperança de não mais sentir.
ResponderExcluirEssa é mais uma da série "Poemas que nasceram como comentários no blog do Rogers"...kkkkkk
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