Não me chame pelo nome
Não tenho nome
Não me olhe direto nos olhos
Não tenho olhos
Não diga que me ama
Não tenho força
Não tenho passo
Não tenho verso
Pronto
Só tenho o vício
Imerso
Até o pescoço
Não tenho calma
Não tenho alma
Nem cama que me descanse o
Karma
Só tenho o mundo
Absurdo
Vazio até o âmago do
Existir
Por existir
Não tenho sono
Não tenho como
Não sinto
Nada
Não!
Sinto nada. Não! Sinto. Nada.
Por: R. Raskin
Uma desconstrução desconcertante.
ResponderExcluir