Não se engane caro amigo!
Existe loucura nessas linhas.
Há um pássaro ferido na janela que bate a cabeça contra o vidro.
Me olha com agonia de sangue,
Na verdade eu não ligo!
Ele não está alí afinal.
Poderia ter ficado admirando os círculos azuis que transbordam do copo,
Poderia pisar os degraus maleáveis,
Ter podido poder.
Mas não faço!
Eles não estão alí afinal.
Quer acreditar em algo verdadeiramente real?
Acredite na maldade humana, no veneno da língua
E na distância e no desejo de separação.
Desenhe vida com números mortos,
Basta crêr no que um dia chamaram normal!
Mas bem no fundo eu não vivo!
Pois não estou aqui afinal.
Por: Rimini Raskin
Existe loucura nessas linhas.
Há um pássaro ferido na janela que bate a cabeça contra o vidro.
Me olha com agonia de sangue,
Na verdade eu não ligo!
Ele não está alí afinal.
Poderia ter ficado admirando os círculos azuis que transbordam do copo,
Poderia pisar os degraus maleáveis,
Ter podido poder.
Mas não faço!
Eles não estão alí afinal.
Quer acreditar em algo verdadeiramente real?
Acredite na maldade humana, no veneno da língua
E na distância e no desejo de separação.
Desenhe vida com números mortos,
Basta crêr no que um dia chamaram normal!
Mas bem no fundo eu não vivo!
Pois não estou aqui afinal.
Por: Rimini Raskin
Uia... Comecei lendo e pensando que não seria um dos teus poema Top 10. Mas acho que me engano em tuas linhas. As vezes me fazes olhar para um lado e quando me dou por conta: você não está ali afinal.
ResponderExcluirAparatou em outro lado e com outro sentido.
Vai rimar; mas Yuri; me surpreendi com o final.
Arrebatador é uma boa palavra pra versos inicialmente sem sentido que se tornam cheios de sentido no ultimo verso.
Parabéns
"Há um pássaro ferido na janela que bate a cabeça contra o vidro."
ResponderExcluirQue maravilhoso!! Me deliciei com o poema, de verdade. Fico feliz em saber que apesar da "maldade humana" há pessoas com o dom de ver beleza. E acredite, se há o "veneno da língua", há a cura no papel. A língua corrompe, escrever reconstrói. Falar pode magoar, mas escrever raramente dói.
Beijos