Ele caminhou ao contrário das pernas
E assistiu morrer o sentimento ruim
E gritou tão alto que nenhum ouvido o escutaria.
Fez o silêncio da palavra ensurdecer a rua de pedras brancas
E viveu aquilo que ninguém nunca o havia negado
E saltou tão alto que as formigas olhariam suas patas para vê-lo voar.
Desprendeu-se da matéria morta que sufocava o espírito
E mergulhou em desertos tão imensos quanto grãos de soja
E praguejou amores impossíveis contra muros de seda.
Vivo como uma rocha milenar...
...Assistiu a história ser feita antes de rolar sobre o mundo.
Singelo como um olhar...
...Observou o horizonte dissipar-se sobre a palma da mão direita.
Era livre para não ter medo do que não existe
E assim o faria enquanto fosse possível!
Por: Rimini Raskin
Adoro ser gigante em minha pequenês e isso me faz um bem danado...
ResponderExcluirVivenciando cada segundo dos milênios passados, como se tivesse vivido por uma só vida...
Parabéns pelas palavras!! `^^´
Abraços do Elfo!
Hum.. Primeiramente quero te parabenizar pelo layout novo. Gostei. Simples e elegante.
ResponderExcluirSegundamente, queria dizer-te que tudo o que eu mais precisava ler hoje era algo libertador. Tua poesia traduz isso. E talvez muito melhor do que isso. Se não há nada para se prender, não será necessário libertar-se. Poderia ser melhor? Nascer livre e permanecer livre?
Caro amigo. reflita comigo. Será que nós já não nascemos livres e vamos (e vão) nos aprisionando aos poucos? (vamos, vão, ou pensamos que estamos e fomos aprisionados?). Fica minha intriga exposta...
Abraço bem apertado!!! =)
Mais do que bem notado e sublinhado, caro amigo!
ResponderExcluirConcordo plenamente, todos nascemos livres e fomos livres por bem pouco tempo. Desde a primeira infância com as ordens dadas por adultos, que podam e moldam nossa natureza à seus próprios gostos.
Depois a adolescência, fase em que a consciência nos toma de assalto e que novamente nos moldam e podam com discursos de que não sabemos nada da vida e somos "rebeldes sem causa". Tínhamos uma causa, nobre e infinita, retomar nossa natureza roubada. Selvagem e desregrada, mas sincera como as chuvas.
Nos tornamos adultos, amadurecidos à força, descontando nossa frustração em nossos filhos, criando a nova geração de controlados e desacreditados intelectual e sentimentalmente.
Partindo dessa idéia, é fácil entender os avós que fazem todas as vontades dos netinhos, tudo não passa de remorso, uma maneira de compensar o dano feito aos próprios filhos, que por consequência criticam sua forma de tratar os pequenos.
Tudo não passa de um grande ciclo de frustração, vingança e arrependimento. Uma prisão de sentimentos que nos mantêm escravos à valores seculares, criados única e exclusivamente por mentes que pretendiam a criação do "homem rebanho", uma raça frágil e desequilibrada, as ovelhas que se permitem ao abate sem resistência.
A saída é fazer o que o querido Elfo citou alí encima, nunca perdermos a consciência do gigantismo de nossa pequenês. Sermos eternos deuses-crianças, donos de nossas verdades, soldados da própria natureza.
Grande abraço aos dois!! ^^
Como diria minha vozinha "Se agarra na mão de jesus e vai na fé meu filho". Só na fé mesmo... Sabias palavras Yu e Elfo. Sabias palavras...
ResponderExcluirTua vozinha deve ser uma figura!! kkkkk
ResponderExcluirEla é da igreja batista, é gordinha, bem branquela, usa saia, cabelo bem branquinho enrrolado num coque. Era mulher separada quando jovem, teve uns seis namorados depois da separação. Morou no RJ, MG, MT, atualmente mora aqui no RS, Adora andar de cavalo mas ama mesmo é andar de moto. Filme preferido é de lutas marciais. Adora discutir política e fazer previsões catastróficas conforme a bíblia. Tá sempre se vitimizando, dizendo que tá um caco e vive mancando, mas quando ela escuta uma conversa que lhe interessa sai andando rapidinho sem mandar, a dor some que nem mágica. A pesar de tudo, é bem quetinha. Gosta mesmo é de observar e escutar atrás das paredes. Uma Figura.
ResponderExcluirUau!!
ResponderExcluirAcho que ela merecia um post no teu blog hein!!
Sério, personagem riquíssima em muitos sentidos!