Cai a noite
Vestida de laranja ouro
Escurecida até o limite dos sonhos
Dos cânticos e cantos bêbados
Do brinco de pérola pendido do céu
Sobre as cabeças vivas
Com pensamentos vívidos
de seus crimes lúgubres
Cai a noite
E sobre a cidade
Metrópole ou nem tanto
Garrafas se quebram
Criaturas se agitam
E a profundidade dos mares
Tão distantes do alto dos prédios
Não significam nada para quem pula
Do sétimo andar
Quanto se pode esconder no vinco entre os seios de uma mulher?
Por: Raskin
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