segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sobre Nomes Impróprios e a Madrugada



As ausências me intrigam.

Me encantam.

Me consomem.

Fazem da minha carne um fantasma
refletido no canto inferior direito
do obsoleto tubo de imagens.

Não estou no que não existe...

Mesmo que estar valha tanto quanto
viver uma vida que também não é!

E se o telefone não toca?

Deveria ele ainda possuir esse nome?

...



Por: Rimini Raskin


Um comentário:

  1. A ausencia intriga, talvez por não sabermos o que haverá além de nós. Ou por não saber se existimos. Um telefone que não toca, não deveria ser um telefone. Um ser humano sozinho, não deveria ser um ser humano.

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