Tão diferente e indiferente à prepotência desse lugar.
Assim é minha Porto Alegre.
Uma linda dama de charme discreto e deslumbrante,
Que acolhe filhos adotivos como se fossem seus.
Que me faz sonhar no futuro com seu glamour atemporal.
Ah Porto Alegre, sinto falta de teu sorriso e de tuas jóias.
Sinto falta de tuas veias escuras e arborizadas.
Tão diferentes desse organismo assustador onde pulsa sangue neón.
Sinto falta de tua voz gentil e teus hábitos inconfundíveis.
Essa noite senti um nó ao olhar pela janela e não encontrar no céu as tuas estrelas,
E nunca antes como nessa noite desejei tanto a ti.
Minha amante, minha amada
Porto Alegre
Por: Yuri Pospichil
Assim é minha Porto Alegre.
Uma linda dama de charme discreto e deslumbrante,
Que acolhe filhos adotivos como se fossem seus.
Que me faz sonhar no futuro com seu glamour atemporal.
Ah Porto Alegre, sinto falta de teu sorriso e de tuas jóias.
Sinto falta de tuas veias escuras e arborizadas.
Tão diferentes desse organismo assustador onde pulsa sangue neón.
Sinto falta de tua voz gentil e teus hábitos inconfundíveis.
Essa noite senti um nó ao olhar pela janela e não encontrar no céu as tuas estrelas,
E nunca antes como nessa noite desejei tanto a ti.
Minha amante, minha amada
Porto Alegre
Por: Yuri Pospichil
eu não consigo deixar de achar lindo o pânico diante do Caos!
ResponderExcluirsalve salve meu amigo tu passou pelo tornado... e olha...com tudo no lugar...
bem vindo a minha vida!
:)
♫ Ahh, Home
ResponderExcluirLet me come Home
Home is wherever I’m with you
La la la la, take me Home
Baby, I’m coming Home ♫
(Edward Sharpe & The Magnetic Zeros "Home")
Nada como a casa da gente!!!!
Onde quer que eu vá, Voltar à Porto Alegre e ver o guaíba, o Cais do porto, a Redenção e o Gasômetro, sempre me vem à lembrança do porque amar tanto este lugar. Já foi bem mais próspera, bem mais vista. Mas ainda assim, é o lugar onde encontro a minha gente, a minha cultura. O meu por-do-sol, o melhor dos portos seguros.
ResponderExcluirRamilonga
ResponderExcluirChove na tarde fria de Porto Alegre
Trago sozinho o verde do chimarrão
Olho o cotidiano, sei que vou embora
Nunca mais, nunca mais
Chega em ondas a música da cidade
Também eu me transformo numa canção
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
Ramilonga, Ramilonga
Sobrevôo os telhados da Bela Vista
Na Chácara das Pedras vou me perder
Noites no Rio Branco, tardes no Bom Fim
Nunca mais, nunca mais
O trânsito em transe intenso antecipa a noite
Riscando estrelas no bronze do temporal
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
Ramilonga, Ramilonga
O tango dos guarda-chuvas na Praça XV
Confere elegância ao passo da multidão
Triste lambe-lambe, aquém e além do tempo
Nunca mais, nunca mais
Do alto da torre a água do rio é limpa
Guaíba deserto, barcos que não estão
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
Ramilonga, Ramilonga
Ruas molhadas, ruas da flor lilás
Ruas de um anarquista noturno
Ruas do Armando, ruas do Quintana
Nunca mais, nunca mais
Do Alto da Bronze eu vou pra Cidade Baixa
Depois as estradas, praias e morros
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
Ramilonga, Ramilonga
Vaga visão viajo e antevejo a inveja
De quem descobrir a forma com que me fui
Ares de milonga sobre Porto Alegre
Nada mais, nada mais
Composição: Vitor Ramil