quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Eu ♥♥♥ amo Porto Alegre!

Tão diferente e indiferente à prepotência desse lugar.
Assim é minha Porto Alegre.

Uma linda dama de charme discreto e deslumbrante,

Que acolhe filhos adotivos como se fossem seus.
Que me faz sonhar no futuro com seu glamour atemporal.

Ah Porto Alegre, sinto falta de teu sorriso e de tuas jóias.
Sinto falta de tuas veias escuras e arborizadas.
Tão diferentes desse organismo assustador onde pulsa sangue neón.

Sinto falta de tua voz gentil e teus hábitos inconfundíveis.
Essa noite senti um nó ao olhar pela janela e não encontrar no céu as tuas estrelas,
E nunca antes como nessa noite desejei tanto a ti.

Minha amante, minha amada


Porto Alegre


Por: Yuri Pospichil

4 comentários:

  1. eu não consigo deixar de achar lindo o pânico diante do Caos!
    salve salve meu amigo tu passou pelo tornado... e olha...com tudo no lugar...
    bem vindo a minha vida!

    :)

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  2. ♫ Ahh, Home
    Let me come Home
    Home is wherever I’m with you
    La la la la, take me Home
    Baby, I’m coming Home ♫

    (Edward Sharpe & The Magnetic Zeros "Home")

    Nada como a casa da gente!!!!

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  3. Onde quer que eu vá, Voltar à Porto Alegre e ver o guaíba, o Cais do porto, a Redenção e o Gasômetro, sempre me vem à lembrança do porque amar tanto este lugar. Já foi bem mais próspera, bem mais vista. Mas ainda assim, é o lugar onde encontro a minha gente, a minha cultura. O meu por-do-sol, o melhor dos portos seguros.

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  4. Ramilonga


    Chove na tarde fria de Porto Alegre
    Trago sozinho o verde do chimarrão
    Olho o cotidiano, sei que vou embora
    Nunca mais, nunca mais

    Chega em ondas a música da cidade
    Também eu me transformo numa canção
    Ares de milonga vão e me carregam
    Por aí, por aí

    Ramilonga, Ramilonga

    Sobrevôo os telhados da Bela Vista
    Na Chácara das Pedras vou me perder
    Noites no Rio Branco, tardes no Bom Fim
    Nunca mais, nunca mais

    O trânsito em transe intenso antecipa a noite
    Riscando estrelas no bronze do temporal
    Ares de milonga vão e me carregam
    Por aí, por aí

    Ramilonga, Ramilonga

    O tango dos guarda-chuvas na Praça XV
    Confere elegância ao passo da multidão
    Triste lambe-lambe, aquém e além do tempo
    Nunca mais, nunca mais

    Do alto da torre a água do rio é limpa
    Guaíba deserto, barcos que não estão
    Ares de milonga vão e me carregam
    Por aí, por aí

    Ramilonga, Ramilonga

    Ruas molhadas, ruas da flor lilás
    Ruas de um anarquista noturno
    Ruas do Armando, ruas do Quintana
    Nunca mais, nunca mais

    Do Alto da Bronze eu vou pra Cidade Baixa
    Depois as estradas, praias e morros
    Ares de milonga vão e me carregam
    Por aí, por aí

    Ramilonga, Ramilonga

    Vaga visão viajo e antevejo a inveja
    De quem descobrir a forma com que me fui
    Ares de milonga sobre Porto Alegre
    Nada mais, nada mais

    Composição: Vitor Ramil

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