O gigante do parque
nos fala,
mas ninguém,
ninguém entende que a piada
por trás do sorriso
é uma profecia
de morte.
O homem verde
grita gentil,
contra a vida.
Desejando dormir
entre folhas cor de laranja,
marrom e ouro
que forram sua cama.
O trovão no peito,
o sarcasmo depreciativo
tentando matar em si...
O veneno contra o veneno,
o lugar vazio na mesa de natal.
As manhãs horrorosas
não querendo sair da cama.
Preto e verde
escrito nas bordas da imagem,
todos nós.
Eu, que muito jovem
me deitava na cama para escutar.
Eu, que de quando em quando,
deitava outra na cama para me ouvir,
já não tenho mais esse amigo.
E depois de dois anos,
é como se me sentisse um pouco mais surdo,
mais perto dos ventos de um outono que jamais será esquecido
Para Petrus T. Ratajczyk (A.K.A. Peter Steele)
(04/01/1962 - 14/04/2010)
Por: Rimini Raskin
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