sábado, 29 de agosto de 2009

Tengo Frio



Es que tengo frio a medio dia
Es que da miedo, es que lastima
Si tengo miedo y si llevo alguna herida
La misma que me lleva a ti.

Y tomo cuenta de los dias
Nadie... nadie puede ver
Si tengo miedo, si llevo alguna herida
La idea es que vengas a mi.

Es que tengo frio a medio dia
Es que da miedo, es que lastima
Si tengo miedo y si llevo alguna herida
La misma que me lleva a ti.

Y tomo cuenta de los dias
Nadie... nadie puede ver
Si tengo miedo, si llevo alguna herida
La idea es que vengas a mi
La idea es que vengas a mi
La idea es que vengas a mi.

Lonely nigths
Lonely nigths
Lonely nigths.

Por: Ely Guerra

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Limite


Pessoas diferentes, limites diferentes.
Então como definir o limite?
Como identificar o fundo do poço?

Há pessoas que fazem do limite motivo de dor.
Outras exteriorizam seu limite em forma de inanição.
Existe até mesmo quem usa do limite para chantagear.
Ou simplesmente para ganhar atenção.

Elevar o coração ao limite até morrer de amor.
Desgastar a alma até alcançar o perdão.
Trocar um último suspiro por uma fuga.
Ou simplesmente abrir mão da sanidade em nome da cura.

O fato é que existe um limite.
Mas ele não é um estado, nem mesmo padronizado.
Ele pode até mesmo ser fingido.
Ou tão passageiro quanto um tiro.

No final cada um entende do seu.
E na maioria das vezes ele nada tem que ver com morte.
O meu por exemplo é um teatro da via crucis onde todos são atores,
menos o chicote.


Por: Rimini Raskin

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Segundo Andar



Essa figura excepcional
Praticamente a exceção
Já não é mais a mesma
Aquela da televisão

É só fumaça impregnada
Garrafas sujas pelos cantos
Livros empoeirados
Empilhados na estante

Será que o mundo acabou
Será que tudo terminou
De que me adianta um segundo andar
Se eu não tenho uma escada.

Por: Dan Schneider

E as cores


Não faz um tempo ele apareceu
Não faz um tempo desvaneceu
Já faz um tempo e ele retornou
Amanheceu

Suas doces palavras me encantaram
Me roubaram

Seus doces olhos de menino me estremeceram
Brilharam

Já faz um tempo e eu estou assim
Apaziguado

Não faz um tempo ele apareceu
A dor amortecendo
Entorpeceu

Já faz um tempo
E não consigo ver nada além de suas cores

...E agora vou andando para não me entregar
...E agora vou lutando para não me enganar

O que poderá minhas simples palavras contra teu arco-íres de amores?

Afinal, já faz um tempo que canto e me encanto

Com a NOITE
Com a ASMA
Com o OBRIGADO
Com a FANTASIA

Mas, principalmente...
Com os olhos...
A boca...

E AS CORES

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Adiós


Ojos como agujeros negros.
Cabellos como fantasmas de viento.
Y cuerpo medio humano, medio tiempo.

Vino a mi vida como un regalo de los dioses.
Llenó mi alma como agua de salto.
Como libro de Pablo.
O como voces de niños.

Robó de mis dias las planuras.
Hizo de mis manos aventuras.
Y de mi corazón hizo un esclavo.

No sé si te bendigo o te destruyo.
Si lloro o si me pierdo en el oscuro.

Ya no sé si te quiero o si me quiero.
Pero tengo sed.
Y agua no hay más en tu desierto.


Compreendes ahora cariño?
Porqué traigo en las manos tanta sangre?

No llores por favor.
No hay razón.
Es la hora de seguir la carretera.
Y compreender que a su manera, cada quien mata la pasión.


Por: Rimini Raskin

sábado, 22 de agosto de 2009

P.oor K.id C.hocolate!


Já nem lembro quantas vezes fiz meu coração parar por ti.
É verdade.
Não consigo recordar por quantas vezes morri.

Me lembro da chuva.
Dessa lembro bem.
E das ruas e dos risos.
Lembro os muros com nossos nomes escritos também.

Lembro dos ônibus.
Das mordidas no ombro para abafar as risadas.
Do frio da manhã de geada.
E mais ainda do calor do teu corpo.

Das músicas as vezes lembro bem também.
Das tuas roupas coloridas.
Das brigas doloridas.
E principalmente da delícia do teu beijo.

Não me obrigue a esquecer.
Não roube de mim essa doçura.
Não me peça para fingir que não me lembro.
Porque nada dói mais do que andar por aí fingindo não ter vivido o que vivemos.

Por: Yuri Pospichil

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Isso é simples


Muda é a força [me dizem as árvores]
E a profundidade [me dizem as raízes]

E a pureza [me diz a farinha de trigo]


Nenhuma árvore me disse: "Sou mais alta que todos".

Nenhuma raíz me disse: "Venho de mais profundo".
E nunca o pão me disse: "Não há nada como o pão".



Por: Pablo Neruda


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Meu poema preferido do Neruda.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Para Alice!



Pequena poeta do cotidiano.
O que poderia eu escrever sobre teu coração?
Esse coração com o dom de captar e decifrar os mais mágicos sentimentos.
Dona de palavras capazes de me transportar,
mesmo que por alguns segundos, para teu mundo de simplicidades encantadas.

Tomo a liberdade de escrever-te como um grande amigo.
Um amigo especial, pois é assim que me fazes sentir.
Louvar tuas múltiplas qualidades me seria fácil.
Fácil e óbvio, pois todos que a ti conhecem sabem do que falo.

Por isso prefiro que essas palavras tomem a forma de um agradecimento.
Um agradecimento sincero por tua sensibilidade,
e principalmente por teu incrível talento de me surpreender
com presentes maravilhosos.

Obrigado por me fazer sorrir quando mais preciso.
A janela de minha poesia estará sempre aberta para tua visita.
Assim como tenho a certeza de que poderei sempre pegar
uma carona em tuas linhas.

E realmente espero que essa amizade possa continuar sendo escrita por muito tempo,
e sempre com nossas melhores letras.


Por: Rimini Raskin

Asma


Nunca os corredores pareceram tão escuros.
Nunca a noite pareceu tão triste.
E minhas lágrimas nunca tão honestas.

Já posso sentir sua mão sutil pousando sobre meu peito.
Me sinto cansado.
O fôlego da vida aos poucos abandona meus pulmões.
Deitado, eu choro.

E escondo as lágrimas.
E sufoco o pranto.
E não deixo nada fugir do meu leito.
Nada escapar do meu peito.

Mas ela vêm, vêm aos poucos.
Gotejando sua agonizante maldição cuja dose me seria insuportável.

Danem-se os mestres e os pensadores.
Hoje não tenho tempo para exaltá-los.
Quero apenas desfrutar esse fim de noite em que a vida me escorre entre os dedos.

Mas enfim o ar parece encontrar lugar nos pulmões.
Mandando a morte pro inferno.
Sinto muito sono, e escuto alguém falando baixinho dentro da minha cabeça:
- Agora dorme, esse é um presente pela bravura desta noite!

Por: Rimini Raskin

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nós nos aceitamos, um de nós!!


Ei, eu!
É, eu mesmo!!


Quem sou eu?
Eu sou tu que sou eu!

Logo eu sendo tu,
Também sou eu que sou tu.

Me reconheço ainda que não me conheça.
Afinal, conhecer-se é como reconhecer a um estranho.

As vezes até acho que te conheço como a mim mesmo,
Mesmo que me conheça tão mal.

E talvez por isso somos o mesmo eu, o mesmo tu.
Tu que sou eu, disfarçado de outrem.


Por: Rimini Raskin

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

FANTASIA


Ambivalência alternada da realidade.
Alusão visual ou sentimental do imaginário.

À noite, quando durmo, o portal é aberto.
Mas com a mesma rapidez com que se abre, acaba por fechar.

Não adianta fingir que está dormindo.
Ele não é idiota, nunca cai nos meus truques.
Mas não desisto, sei que vou ganhar no cansaço,
mais do que isso, preciso ganhar, é minha única chance.

Coloquei minha cama em frente à ele, à meu alcance
E fico olhando meu reflexo até adormecer.
Sonhando com o mundo do espelho.

Um mundo onde a dor não nos alcança com facilidade.
Um mundo onde a gentileza e a bondade são retribuídas.
Um mundo onde não serei julgado por sonhar demais.
Enfim, um mundo onde o amor realmente seja o mais importante,
e ninguém, ninguém mesmo possa te negar o direito de pensar.

Essa manhã eu acordei cansado.
Mas no espelho alguém me sorria com graça.
Me fazendo sempre lembrar que a vida recomeça.
E que tudo que procuro está bem aqui, dentro de mim mesmo.

Ahhhh...a rádio tocou Bowie!
Realmente as coisas estão melhorando!


Por: Rimini Raskin

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma Tarde no Mercado!!




O que fazer em uma terça-feira ensolarada??
Vamos a la playa??...se ela não tivesse tão longe, talvez!! hehehe
Mas falando sério agora.
Hoje fiz um programa pitoresco, convidei meu grande amigo Zucatti e decidimos dar uma olhada nos brechós que estão rolando no Mercado Público de Porto Alegre.
Festinha Atari Hits chegando, e os bacanas ainda não tem um visual legal para a festa.
Muita coisa interessante e com preços ótimos, porém comigo sempre acontece um fato engraçadamente desagradável. Se eu gosto de algo, ou fica grande ou fica pequeno demais. E hoje não poderia ter sido diferente. No final das contas abandonamos a idéia das roupas e nos dirigimos ao segundo piso do Mercado. Servi de guia para o Zucatti que no alto de seus 23 anos nunca havia pisado lá!! hehehe
Ao subir a escada e vencer o cheiro repugnante de bacalhau "fresquinho", eis que nos deparamos com uma surpresa deveras agradável...UMA FEIRA DE VINÍS (ou vinils? agora bateu a dúvida)!!!
Mas enfim...nada como garimpar relíquias, e realmente tinha muita coisa de encher os olhos. Como nós dois fomos criados (graças a Deus) por pais "Rockers", não demorou nada para os dois pensarem a mesma coisa! PRECISO ACHAR ALGO PARA O MEU PAI!
E realmente tinha tudo, mas digamos que o preço não estava muito acessível.
Deixando os rodeios de lado, eu queria mesmo era fazer o meu teste básico aos vendedores de discos. Ele consiste simplesmente em perguntar se eles tem os primeiros do Bowie. Mas sem nenhuma surpresa recebi a milésima resposta negativa.
ONDE ESTÁ O ZIGGY STARDUST CARAMBA???
QUEM ANDA ESCONDENDO ESSE DISCO DE MIM? TODO MUNDO SABE QUE EXISTE MAS NINGUÉM NUNCA TOCOU EM UM, ESSE VINÍL SERIA TALVEZ UM DELÍRIO COLETIVO?

O vendedor ficou com o meu número e prometeu um esforço violento para arrumar o disco, entreguei o número sem a menor esperança admito, mas quem sabe né?

Antes de ir embora comemos deliciosas empadas de frango na padaria Pão De Açúcar, alí no Mercado mesmo, perto da entrada do relógio Masson. Eu conhecia a padaria a um certo tempo, e recomendo. O Zucatti também recomenda, palavras dele!!

Para finalizar, caminhamos entre aquela multidão que inunda as ruas do Centro, pessoas apressadas e vendedores pentelhos. O terminal de ônibus fica pertinho, nos dirigimos ao box do Fátima Ponte e enfrentamos a fila como qualquer cidadão de bom caráter, o problema foi descobrir depois de vários minutos que aquela não era a fila do ônibus, e os dois gênios estavam pagando de babaca parados atráz do pessoal enquanto a verdadeira fila embarcava e pegava os melhores lugares. Mas enfim, isso acontece, embarcamos no Transcal e para fechar com chave de ouro, nada melhor que um fim de tarde em um engarrafamento na Freeway, o pôr-do-sol lindão no horizonte e nós dois olhando pela janela do ônibus a noite dar as boas vindas.

O que aprendi hoje??
Não sei...mas com certeza as empadas salvaram a tarde!!


Por: Yuri Pospichil

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

AS CORES


"Existe uma cor para cada momento
E um momento para cada cor.
Um mundo para cada vida
E uma cura para toda dor.

Existe o amarelo do sol!
Mas também o prateado da lua.
Há o verde da grama.
E também a harmonia da chuva.

Tem gente que gosta do escuro.
Tem gente que gosta da flor.
Tem gente que prefere o silêncio.
Mas todos procuram o amor!"


Por: Rimini Raskin

domingo, 9 de agosto de 2009

"...SEE HER TUMBLING DOWN, TUMBLING DOWN..."


Como podem ser tão cruéis a ponto de expor
meus medos e minhas fraquezas?
O que ganham explorando meu sofrimento e
Disparando comentários provocativos?


Me deixar triste?
Era esse o plano?



Pois conseguiram!
Triste aqui estou!



Me escondendo em palavras confortantes
que parecem saídas do nada.
Vindas aos montes de um subconsciente frio e amedrontado.
Criado em uma vida igualmente fria e amedrontada.



E agora tudo a minha volta parece triste.
Como se me fosse privado os prazeres mais simples.
Até os sorrisos inocentes das crianças me despertam lágrimas.



Diante de mim ergueram um espelho cruel e zombeteiro.
Ele mostra como envelheço rápido.
Como meu brilho se apaga a cada dia,
dia a dia, todo dia e o dia todo!


Ele mostra minhas ilusões e meus sonhos escorrerem
como areia fina dentro de uma ampulheta.
Mostra desconfiança, intriga, humilhação,
mentiras, venenos e segredos.
Me aponta com uma mão invisível e uma língua afiada.
Sorri com deleite, me rouba e me mata vagarosamente.


"Fui eu mesmo o tempo todo, e em troca não pedi sequer uma palavra."



Então essa noite eu choro para lavar do meu rosto
todo esse veneno cuspido por tua boca.
Tua boca de perigo sutil e torturante.
Tua boca de destruição disfarçada de conselhos.
Essa boca que me encantaria ver esmagada.



Um dia as feridas nas minhas costas vão deixar de sangrar.
O espelho vai ser derrubado.
E nessa hora só ficará em pé quem nunca se deixou deitar.



Mas agora eu me sinto cansado.
Meu corpo tem sono.
E eu só queria um abraço.

Por: Rimini Raskin

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DE MIM PARA ALGUÉM!




Penso em meus poemas como mensagens em uma garrafa!!

Elas são vedadas e jogadas ao mar.
Como se a ninguém pertencessem,
senão às mãos que um dia irão achá-las... ou não!


Quem como eu também atira essas garrafas ao mar, não espera, e principalmente tem o conhecimento que elas não chegarão a milhares de pessoas.
Como disse antes, talvez elas não cheguem à pessoa alguma.

Mas se uma delas chegar...ah amigo!
Se ela chegar às mãos da pessoa certa, e essa a fizer passar novamente à quem julgue merecedor, mesmo que eu nunca venha a saber; ainda assim meu coração estará a salvo da angústia de ter sido inútil nessa vida.


Para mim, insuportável seria morrer na inércia!

Insuportável seria ver meus amigos andando por aí sem sonhos!

Insuportável seria não poder escrever uma carta!

Essa carta!!


De mim para alguém!



Por: Yuri Pospichil