sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Limite


Pessoas diferentes, limites diferentes.
Então como definir o limite?
Como identificar o fundo do poço?

Há pessoas que fazem do limite motivo de dor.
Outras exteriorizam seu limite em forma de inanição.
Existe até mesmo quem usa do limite para chantagear.
Ou simplesmente para ganhar atenção.

Elevar o coração ao limite até morrer de amor.
Desgastar a alma até alcançar o perdão.
Trocar um último suspiro por uma fuga.
Ou simplesmente abrir mão da sanidade em nome da cura.

O fato é que existe um limite.
Mas ele não é um estado, nem mesmo padronizado.
Ele pode até mesmo ser fingido.
Ou tão passageiro quanto um tiro.

No final cada um entende do seu.
E na maioria das vezes ele nada tem que ver com morte.
O meu por exemplo é um teatro da via crucis onde todos são atores,
menos o chicote.


Por: Rimini Raskin

2 comentários:

  1. Me senti levemente chicoteado. Limites estão as vezes muito mais ligados com nosso período histórico, social e político, do que, em alguns casos, com nossa própria essência.

    Se eu tivesse nascido na era moderna, provavelmente meus limites seriam bem diferentes dos meus atuais, pós-modernos e por conta disso, sem nenhum limite a limitar, senão aqueles que eu sei poder escolher.

    Prefiro, então, limitar-me à contradição. A flexibilidade que me permite caminho à evoluir através da transformação.

    Abraço =)

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  2. Olá Yuri, seu texto está também completo, subjetivo e escrito de maneira mais cautelosa que o meu.

    Como disse, os limites são diferentes em cada um, assim como também é sua forma de expressá-los! `^^´

    Obrigado pela visita e pelo comentário, me deixou feliz!

    Abraços do Elfo! `^^´

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