segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nós nos aceitamos, um de nós!!


Ei, eu!
É, eu mesmo!!


Quem sou eu?
Eu sou tu que sou eu!

Logo eu sendo tu,
Também sou eu que sou tu.

Me reconheço ainda que não me conheça.
Afinal, conhecer-se é como reconhecer a um estranho.

As vezes até acho que te conheço como a mim mesmo,
Mesmo que me conheça tão mal.

E talvez por isso somos o mesmo eu, o mesmo tu.
Tu que sou eu, disfarçado de outrem.


Por: Rimini Raskin

3 comentários:

  1. Que posso dizer Yuri...

    É bonito como tudo que tu escreves.

    Já tinha notado essa tua frase no profile do teu blog. Confesso que desde o início achei ela muito interessante, mas só agora você me deu uma dimensão maior para compreendê-la melhor.
    A gente nunca se conhece o suficiente. E é besteira pensar que aos 70 anos de vida não iremos mais nos surpreender conosco. A vida prega peças legais na gente. Apesar de ter minha personalidade definida, me considero uma metamorfose ambulante.

    Adorei essa parte "As vezes até acho que te conheço como a mim mesmo, Ainda que me conheça tão mal".

    Continue escrevendo Yuri. Tô em êxtase!!!

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  2. Com certeza Robson...nem mesmo no leito de morte conseguiremos definir exatamente quem somos, ou quem fomos. Aceitar essa infinidades de mundos e seres que existe dentro de cada um de nós é a unica forma de se sentir pleno!!

    Obrigado pelos elogios..me incentivam muito mais a continuar escrevendo!! =)

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  3. Esse poema me lembrou o comentário no Les Petites Choses no dia em que a gente se conheceu...

    "Prazer,quem sou eu?"

    Adoro o Esqueleto de Cartolina!!!!!!!!
    Escreva sempre,sempre ,sempre...

    Besitos colores, Xuxuzinho!!!

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