quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sobre o que não sei ao certo


"Perdemos um bocado de alma durante o percurso.
E não raramente, me pergunto onde foram parar determinados sentimentos.
Me esforço em lembrar e desejo com força!
Por vezes até acredito que certas partes de mim foram levadas embora no peito de outros.
E não há uma vez sequer em que não torça para estar enganado.
Para que um dia, quem sabe, as encontre no fundo de uma gaveta, 
intactas, 
esperando para serem resgatadas com um sorriso de "Ei, por onde andavas tu que a milênios não via?"

Por: Rimini Raskin

3 comentários:

  1. Tenho a impressão de já ter lido isso antes, seria uma repostagem?

    Enfim...

    Não há muito o que dizer senão que compartilho do sentimento. Mas diferente de pensar que essas sensações foram-se em peitos alheios, penso que elas morrem em mim a cada dia que morro um pouco, pelo desgaste, pela repetição de fatos que com o tempo tornam-se cada vez mais difíceis de se argumentar a existência e a relevância. Me soa como um show de mágicas que se assistiu muitas vezes, onde o espectador quer preservar a magia, mas o cérebro, infelizmente, insiste em desvendar tudo a contra gosto.

    ResponderExcluir
  2. Já leu mesmo, se trata de um comentário que fiz em uma de minhas postagens. Depois de remodelado achei que merecia figurar aqui como postagem oficial.

    ResponderExcluir
  3. Eu compreendo tão bem essa postagem!
    Sei exatamente o que sente, pois ja senti e ainda sinto isso. Por mais que a gente tente, não conseguimos lembrar. É como se estivesse adormecido e apenas na hora certa despertará.

    ResponderExcluir